Atitude defensiva de diretora do CHS, que passou a sabatina a que foi submetida aos vereadores negando problemas, é antagônica a do diretor da Santa Casa que expôs dificuldades e pediu ajuda

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CHSSílvia Moreira, diretora do CHS (Conjunto Hospitalar de Sorocaba), depois de duas horas falando com os vereadores na última quinta-feira, deixou claro que havia escolhido um lado, o de defender o secretário estadual da Saúde, David Uip, e, por conseguinte, o governador Geraldo Alckmin. Ela não admitiu nenhum dos problemas apresentados a ela pelos vereadores, fugiu de questões objetivas e quando encarou as perguntas se desviou delas dizendo que se trava de problemas de comunicação.

Ao contrário do padre Flávio Miguel Júnior, a respeito da ocasião em que assumiu o comando da Santa Casa de Sorocaba, que em sabatina similar a da diretora do CHS, escancarou os problemas do hospital e pediu a ajuda dos vereadores, Sílvia Moreira insistiu em dizer que está tudo bem e que problemas como falta de remédios, de vagas e demora para cirurgias estão dentro da normalidade.

A diretora do CHS preferiu rebater as críticas dos vereadores (que são apenas encaminhamentos que eles recebem do cidadão) e insistiu que a falta de estrutura, materiais e condições de atendimento aos pacientes nem sempre corresponde à realidade sendo problema pontual a falta de medicamentos e insumos e por culpa do fornecedor.

A diretora do CHS não irritou apenas os vereadores, mas também membros do Conselho Municipal de Saúde e funcionários do CHS que acompanhavam a sessão.

Para não dizer que a diretora do CHS se mostrou absolutamente cega às críticas, ela acabou admitindo a superlotação da unidade, que chega a trabalhar com 98% de sua capacidade, e a necessidade de deslocar pacientes para os corredores. Mas sempre com um porém e o desse caso de que com o novo Hospital Regional, que está sendo construído no quilômetro 106 da rodovia Raposo Tavares com previsão de entrega no primeiro semestre de 2018, esse problema comece a ser resolvido.

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