Capítulo 19 –Vice-prefeita volta a dar expediente em sua própria sala

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JaqueApós a Nota Oficial assinada pela pelo prefeito Crespo, pelo secretário Hudson Zuliani e pela vice-prefeita Jaqueline Coutinho, colocando um fim partidário à desavença entre eles, a vice-prefeita voltou a dar expediente em sua sala na prefeitura na tarde de hoje (29/06). Ela já estava desempenhando sua função, porém em agenda externa. Já estava reinserida no grupo de whattsapp dos secretários e hoje voltou a despachar em sua mesa de trabalho.

Em paralelo a esse entendimento, o atrito segue sendo investigado em 4 diferentes locais:

Um na Polícia Civil

No âmbito criminal, a Polícia Civil informou que será investigado se houve crime de falsidade ideológica e/ou uso de documentos falsos por parte de Tatiane Polis. No caso, a assessora nível III, que atua como secretária de Crespo e recebe salário de R$ 9.196,66, é suspeita de ter apresentado um falso diploma de conclusão de ensino fundamental 2 (segundo a vice-prefeita, Tatiane teria cursado somente até a 6ª série). Caso seja comprovado o crime, o delegado Alexandre Cassola, da Delegacia Seccional, explica que ela pode ser condenada a até oito anos de prisão.

Um no Ministério Público

O Ministério Público, por sua vez, também abriu, na segunda-feira (26), inquérito civil para investigar o diploma supostamente falso apresentado por Tatiane. No texto, o promotor de Justiça Orlando Bastos Filho classifica o caso como “enorme escândalo” e sugere conluio a respeito da suposta falsificação do diploma. De acordo com o documento, o promotor oficiou à pasta de Secretaria de Recursos Humanos, chefiada por Marinho Marte, todos os documentos de nomeação e qualificação da assessora para o cargo e, ao corregedor-geral do município, Gustavo Barata, o “procedimento sobre a apuração da não qualificação da secretária”.

Duas investigações na Câmara de Vereadores

Já na Câmara de Vereadores, foram abertas, na terça-feira (27/06), duas comissões, sendo uma Processante, que apurará se houve prevaricação (crime cometido por funcionário público visando satisfazer interesse pessoal) do prefeito José Crespo a respeito do caso.

A outra uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), por meio da proposta da vereadora Fernanda Garcia (PSOL) para investigar possível falsificação de diploma escolar para ocupar cargos comissionados indicados pelo prefeito na prefeitura.

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