Investigação sobre escândalo da Santa Casa de Sorocaba está emperrada no MP há 3 meses

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No dia 6 de julho passado, o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, designou a promotora Alice Satiko Kubo Araújo, do Ministério Público de Sorocaba, para acompanhar as investigações da CPI da Santa Casa (desenvolvida na Câmara de Vereadores) na esfera cível, já que na esfera criminal o caso pertence à Polícia Civil. O caso envolve o ex-provedor José Antonio Fasiaben e a denúncia de um rombo de mais de R$ 50 milhões na instituição.

A polícia concluiu dois inquéritos e outros dois estão em andamento. Mas estão emperrados há três meses, desde o dia 2 de agosto data em que o processo (documentos) foi para o MP. No dia 25 de agosto a Polícia Civil encaminhou ao MP um ofício cobrando a devolução do processo, mas até hoje não há resposta.

Vale lembrar que o pedido para que o Ministério Público acompanhe as investigações na esfera cível das denúncias contra a Santa casa partiu dos membros da CPI instaurada na Câmara. Na oportunidade da entrada do MP na investigação, o vereador Crespo informou que o procurador-geral achou melhor designar a promotoria relacionada à área da saúde.

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