Correção: Ministério Público arquiva a denúncia sobre parar investigação do diploma

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O promotor público Orlando Bastos Filho, do Ministério Público em Sorocaba, decidiu por arquivar a denúncia contra a ex-assessora da Prefeitura de Sorocaba, Tatiane Pólis, de que o então prefeito Crespo teria mandado parar as investigações contra Tati Pólis a respeito da denúncia de diploma falso.

Caso da primeira cassação de Crespo, em 2017.

Mas o que ainda está em curso e incomoda Tatiane Pólis é a denúncia de que servidores se diziam obrigados a cumprir ordens da ‘Sra. Tatiane Pólis’ que não está vinculada funcionalmente ao quadro de pessoal da Prefeitura de Sorocaba. O motivo da segunda cassação do prefeito, no dia 2 de agosto.

Essa segunda denúncia foi feita pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPMS), Salatiel Hergesel, na Delegacia Seccional e o delegado Marcelo Carriel decidiu abrir inquérito para fazer a investigação. O MP também recebeu a denúncia. Isso foi em fevereiro. A Polícia Civil segue com as investigações, a Câmara de Vereadores abriu uma CPI, uma Comissão Processante e o prefeito perdeu o mandato.

Se a polícia vier a comprovar a influência em atos e ações do Executivo Municipal, tal atitude será tipificado como crime no Código Penal Brasileiro, em seu artigo 328, como usurpação da função pública, ou seja, exercer ou praticar ato de uma função que não lhe é devida. A punição se dá quando alguém, indevidamente, utiliza uma função pública alheia, praticando algum ato ou vontade correspondente.

Tatiane Pólis está indignada com todo esse caso e pensa, para reparar minimamente o sofrimento que está tendo, em processar criminalmente o presidente do Sindicato dos Servidores.

O que diz Tati Pólis

“O dr. Orlando arquivou, não tem provas. Mas a imprensa quer saber? Não quer. Ninguém publicou. Ninguém fala. O MP arquivou denúncia que era para eu devolver o dinheiro e de que o prefeito tinha mandado parar a investigação contra mim. É um absurdo isso que estou vivendo. Veja, foi tudo feito em uma denúncia de suposta funcionária pública. Eu sei que ficou comprovado pela própria polícia que as mensagens com as tais denúncias saíram do celular de um empresário investigado na Casa de Papel. Toda essa denúncia que inicia a Comissão Processante partiu dessas  mensagens do celular do empresário. Nada foi provado. Todas as testemunhas que deram depoimento negaram as supostas ameaças, assédio. O doutor Márcio apresentou todas as filmagens das oitivas. Não tem uma prova sequer. Já falei demais, agora quero começar a agir, quero justiça. Vou começar por processar o Salatiel”.

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