Obra no Aeroporto Catarina avança e Sorocaba decide se mexer para resolver seus problemas históricos

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O Grupo JHSF responsável pela construção do Aeroporto Executivo Catarina acelera as obras para inaugurar o empreendimento ainda em 2019, cinco anos depois da data prevista e do início das operações do Catarina Outlet, ambos no km 60 da rodovia Castello Branco no trecho entre Sorocaba-São Roque-São Paulo.

O foco do aeroporto segue direcionado para aviação de negócio, chamada de “aviação executiva”, o mesmo que acontece no Aeroporto de Sorocaba.

Impacto em Sorocaba

Especialistas no assunto, ouvidos por mim, são claro em dizer: Para se viabilizar, o Aeroporto Catarina precisa que sejam finalizadas as operações no Campo de Marte em São Paulo – que já está em curso – e sejam atrapalhadas as operações existentes atualmente no Aeroporto de Sorocaba.

Outro me que assim: O Campo de Marte em algum momento irá ter sérias restrições de operação – o que é fato tendo sido isso já anunciado mais de uma vez – e atrapalhar as operações em nosso aeroporto, para esse pessoal, agressivo em seus negócios, não é nada difícil.

Resolver antigos problemas

Uma comissão formada por iniciativa do vereador Hudson Pessini (MDB) está

Os problemas no Aeroporto de Sorocaba são antigos, de décadas, e sempre barram na falta de regularização da área compreendida de sua instalação.

Assim, a Câmara de Vereadores formou uma comissão com os vereadores Hudson Pessini (MDB), Péricles Régis (MDB), João Donizeti (PSDB), Iara Bernardi (PT) e Luis Santos (PROS) com o “objetivo de resolver de forma definitiva o imbróglio que envolve a documentação de propriedades que compõem o espaço onde está instalado o aeroporto, na avenida Santos Dumont, Zona Norte da cidade”.

Pessini explica que os conflitos relativos ao agrupamento de terrenos é a principal dificuldade para o desenvolvimento do aeroporto. Conforme o parlamentar, parte do espaço pertence ao Aeroclube de Sorocaba e outra parte à Prefeitura. Existe ainda uma parcela que foi incorporada por usucapião e outra obtida por meio de doação. Nem todas, entretanto, possuem todos os documentos que atestam oficialmente as respectivas posses. Segundo ele, há décadas essa fragmentação impossibilita iniciativas como a internacionalização, criação de pontes aéreas e instalação de novas empresas, explica Pessini. “O aeroporto é um grande gerador de empregos. Retirando os entraves que impedem a regularização, vamos proporcionar desenvolvimento para a cidade”, observa o vereador.

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