PF, na Prefeitura de Sorocaba, pediu documentos que comprovem os contratos entre o poder público e as empresas contratadas desde 1997, ou seja, desde Amary, Lippi, Pannunzio e execução de contrato por Crespo

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As investigações da Operação Prato Feito tiveram início em 2015 a partir de informações do Tribunal de Contas da União e abrangem contratos firmados desde 2010 entre as prefeituras e as empresas envolvidas na Operação Prato Feito. Segundo estimativa da CGU (Controladoria Geral da União), o valor total sob suspeita de terem sido desviados nas 30 cidades paulistas chega a R$ 1,6 bilhão.

Uma das empresas que comandava as negociatas atuava em fraudes relacionadas à alimentação escolar desde os anos 1990 no Estado de São Paulo, esquema que ficou conhecido como “Máfia da Merenda”.

Isso explica o pedido da Polícia Federal para que a Prefeitura de Sorocaba entregasse documentos referentes à licitação de merenda desde 1997, o que somou mais de 50 volumes de processos que precisarem ser buscados em um veículo no Arquivo Central da Prefeitura de Sorocaba. Esses volumes de documentos foram levados para a sala dentro da Secretaria de Licitações e Contratos, onde os agentes estavam sendo analisados.

Assim, estão sendo investigados de Sorocaba contratos firmados nas gestões do prefeito Renato Amary, Vitor Lippi e Antônio Carlos Pannunzio, além da execução do contrato vigente desde dezembro de 2016 (governo Pannunzio) pelo prefeito Crespo – que deu origem à CPI da Merenda (leia postagem seguinte) – em vigor na Câmara Municipal.

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