Prefeito chama de provincianismo críticas a churrasco e jogo no CIC

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Secretário de Esportes, Simei Lamarca, vereador Fernando Dini e prefeito Crespo no jogo no CIC

Ainda durante a entrevista do prefeito Crespo na coluna O Deda Questão, no Jornal Ipanema (FM 91.1Mhz), o ouvinte Sérgio Tenório se manifestou criticamente sobre a ocupação do Estádio Municipal Válter Ribeiro, sábado passado, envolvendo o prefeito, vereadores e vários assessores para um jogo de confraternização entre eles. Anteriormente, leitores deste blog criticaram o churrasco envolvendo o prefeito, vereadores e vários assessores e querendo saber quem pagou a conta. O prefeito também foi alvo de críticas, e até uma representação no Ministério Público, por parte do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, por ter comido a merenda dos alunos da escola municipal. Sobre isso tudo, quis saber se o prefeito entendia isso tudo como implicância. Ele disse que não. Mas classificou de provincianismo o sorocabano se preocupar com atos tão pequenos como esses.

Leia a crítica do ouvinte: “Em que pese terem alegado que não houve custos o uso do CIC, pois não foram ligados refletores, sempre há algum custo indireto. Mas, a despeito disso, pergunto: Do estrito ponto de vista da legalidade, pode o Prefeito se utilizar de próprio público municipal para o seu bel prazer e o dos seus convidados, sem ter ocorrido nenhuma única contrapartida social? Me parece estranho. Senão vejamos, quer dizer que o munícipe comum pode reunir amigos e resolver ir bater uma bolinha lá no CIC, desde que não tenha custo? Éisso? Afinal, sou cidadão e pago impostos. Por que só o prefeito pode? Isso que o prefeito fez não é se valer do cargo para utilizar um próprio público municipal em benefício próprio? O prefeito feriu o princípio da isonomia, já que o bem é público, porém somente é destinado a eventos esportivos aberto ao público. Isso é má utilização da máquina pública para fins particulares. Por que o prefeito não alugou quadra ou campo particular para tal recreação? Qual benefício gerado à população com a realização de tal evento que justifique o uso de bem público? O que será que o promotor Orlando Bastos achou disso?”

O prefeito enfatizou que entende como provinciano este raciocínio e acredita que se o Ministério Público se manifestar ele se aprofunda.

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