Prefeito concorda com a tese de que todo funcionário público e políticos com mandato usem o sistema público de saúde. Seria uma maneira de fazer avançar e melhorar a saúde oferecida hoje para o cidadão. Eu também concordo com essa medida como estratégia para melhorar a saúde pública. E você?

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O prefeito Pannunzio surpreendeu, pelo menos a mim, durante entrevista na coluna O Deda Questão, quando disse que concorda com a tese de que a saúde pública teria um salto de qualidade se os políticos eleitos e os funcionários públicos de todas as esferas (incluindo o presidente da República) fossem obrigados a usar o serviço público de saúde no Brasil. Atualmente, arrisco a dizer, 100% dos políticos têm planos de saúde particular e os mais caros e sofisticados do Brasil. Essa tese vira e mexe aparece como sendo a solução para o avanço da melhoria do sistema público de sapude. Pannunzio informou que já foi atendido na rede pública de Sorocaba, mas mantém o sistema de convênio médico particular. Eu também concordo com essa medida como estratégia para melhorar a saúde pública. E você?
Durante os últimos 25 anos (enquanto fui editor do Cruzeiro do Sul e depois do Bom Dia, quando estive na Prefeitura e na Assembléia Legislativa) tive convênio particular, durante a maior parte desse tempo com a Unimed e por um período pequeno com a Intermédica. Mas desde que virei empreendedor individual com O Deda Questão não tenho mais plano de saúde. Isso acontece desde outubro de 2012. E, confesso, não é fácil usar o sistema público. Ainda acho que o problema é meu por não ter compreendido a lógica dele. Quando tive tosse e forte dor de garganta, um médico amigo me atendeu. Quando fiz exame de próstata, o toque no Ônibus Azul funcionou, mas o exame do PSA que complementa a análise do médico se perdeu em alguma fila. Acabei desleixando e nem fui mais atrás. Uma parceria da rádio Ipanema e uma equipe multidisciplinar para um programa de perda de peso me ofereceu uma série de exames. Estava tudo bem. Mas de novo comi e bebi muito mais que a capacidade de meu corpo e estou bem acima do peso, ou seja, abri a guarda para ficar doente. Vou culpar quem? Ainda bem que tenho um amigo nutrólogo comptetentíssimo que me socorre nessas horas e me ajuda a voltar ao peso. Comer é meu vício.
A foto do repórter fotográfico Adival Benedito Pinto, que ilustra essa nota e estava estampada no site do Cruzeiro do Sul da tarde hoje, mostra um grupo de aproximadamente 100 pacientes na Unidade Pré-Hospitalar Zona Norte. Pacientes que interditaram a avenida Itavuvu na pista sentido bairro, onde fica a UPH, em protesto contra a situação que classificam como “desesperadora” na referida unidade de saúde. Os usuários reclamam da espera de cinco a seis horas para atendimento médico, resultado da grande demanda provocada pela dengue e da pouca quantidade de médicos disponíveis na unidade. Já são 22 mil casos de dengue na cidade. Não há médicos para todo mundo, nem que todos os médicos da cidade só se dedicassem a isso. Espero, de verdade, que Sorocaba seja uma cidade mais limpa pelos próximos anos e essa epidemia de dengue fique na memória das pessoas a cada vez que ficarem com preguiça de fazer uma faxina na própria casa.

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