Quem deve ser o sucessor de Temer divide a opinião dos dois deputados sorocabanos

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RodrigoMaia

Na cerimônia de posse do prefeito Crespo, Rodrigo Maia e Jeferson Campos dividiram a mesa na Câmara de Vereadores de Sorocaba

A articulação do PSDB para lançar a candidatura do senador Tasso Jereissati (CE) à Presidência da República na hipótese de uma eleição indireta, na iminente queda de Michel Temer, causou mal-estar na base do governo formada por tucanos, DEM, PSD, PMDB e até mesmo em partes dos tucanos.

Vitor Lippi, deputado federal de Sorocaba pelo PSDB, obviamente, está fechado com seu partido.

Jeferson Campos, PSD, quando eu o abordei sobre o nome de Tasso (e isso foi na sexta-feira passada), ele foi bastante claro comigo ao dizer que está fechado com o nome de Rodrigo Maia (DEM) e acreditava que a maioria do congresso (que reúne deputados e senadores) também.

Tasso, que preside interinamente o PSDB, porém está animado e  veio até São Paulo e se reuniu com o governador Geraldo Alckmin, o prefeito João Doria e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para discutir o assunto e coube a Alckmin “lançar” Tasso ao dizer publicamente que ele e Fernando Henrique Cardoso “são os grandes nomes” em uma eleição indireta no caso de interrupção do mandato de Michel Temer.

Levado adiante estes caminhos, desde que foram eleitos em 2014, está é a  primeira vez que Jefferson e Lippi divergem. Até agora eles votaram pelo impeachment da Dilma, estavam na base de apoio a Temer, votaram a favor da reforma trabalhista e iriam (ou vão) votar a favor da reforma da previdência.

Fica a lembrança, que está registrada na foto que ilustra essa nota, da vinda de Rodrigo Maia para aposse do prefeito Crespo, em 1º de janeiro deste ano, na Câmara de Sorocaba onde ele dividiu com o deputado Jeferson Campos a mesa das autoridades.

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