Verdade, liberdade, justiça e transparência são os legados de Benedicto Pagliato que seguirão vivos no Sistema Ipanema de Comunicação

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Não tive nenhum convívio com o “dotor” Benedito como carinhosamente era chamado o empresário Benedicto Pagliato, falecido na manhàde hoje (20/6/14), por pessoas que tiveram convívio com ele como os profissionais Urbano, Zé Desidério, Moretto e Ercolin do Jornal Ipanema (FM 91,1Mhz). A rádio Ipanema é fruto do desejo dele.
No final de 2012, dois meses após ter saí­do do jornal Bom Dia (empresa que ajudei a fundar e dar vida aos seus primeiros sete anos de existência), comecei uma conversa com Kiko Pagliato, filho do “dotor” Benedito, diretor-geral da rádio Ipanema, sobre a minha incorporação na empresa. Entrei no ar no dia 25 de janeiro de 2013, mas alguns dias antes dessa estréia que tomei a decisão de fazer a coluna O Deda Questão na rádio. Foi quando perguntei sob quais valores a coluna poderia ser feita na rádio e o Kiko me respondeu que esses valores é o que o pai dele havia deixado de legado para ele e as irMÁs: um jornalismo calcado na verdade, liberdade, justiça e transparência. E assim acontece desde então. Por mais espinhosos que alguns dos tópicos que levei ao ar pelo poderoso microfone da rádio Ipanema, pela força raramente vista do Jornal da Ipanema, nunca este legado deixou de ser cumprido pelo Kiko, o que com certeza encheu de orgulho o “dotor” Benedito. Mais de uma vez Kiko discordou do que eu tinha a dizer e de minhas opiniões, mas calcado neste legado o que ele vez foi sempre dar vez e voz a quem sentiu-se atingido pelo eu disse. Nunca quis, e nunca pretendo ser dono da verdade, mas trago à tona o que julgo de interesse do cidadão, do eleitor, enfim do público que ouve e acompanha a rádio.
Urbano Martins, o coordenador comandante do jornalismo do Sistema Ipanema de Comunicação, me relata alguns episódios envolvendo o “dotor” Benedito, especialmente aqueles em que políticos pressionam os jornalistas para não relatarem algum tema. Urbano conta que toda vez “dotor” Benedito mandava que fosse feito com retidão o trabalho jornalístico e que deixasse para ele resolver a pressão com os políticos. Esse legado segue firme. Ainda bem. Para profissionais como eu que hoje têm o privilégio de ter a chance de falar no microfone do Jornal Ipanema, mas principalmente para o ouvinte que sabe que pode confiar no jornalismo da emissora.
“Dotor” Benedito, descanse em paz. Seu legado e sua história seguirão vivos por aqui.

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