Tribunal nega agravo e vereador afastado da Câmara segue impedido de atuar

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O vereador Marinho Marte (PPS) e seu ex-assessor Ilzo Pereira seguem afastados de seus cargos e funções públicas por determinação do desembargador Coimbra Schimit do Tribunal de Justiça de São Paulo proferida no final da tarde de quarta-feira, dia 12 de setembro. Ele julgou improcedente o Agravo de Instrumento de Marinho contrário a decisão do juiz Alexandre Dartanhan de Melo Guerra, da Vara da Fazenda Pública de Sorocaba, do dia 27 de agosto passado, que manteve Marinho fora de sua atividade como vereador.

O Ministério Público acusa Marinho Marte, mesmo quando ocupou o cargo de secretário municipal, de receber depósitos feitos por ex-assessores – o que é fora da lei – e de colocar medo em seus assessores, que se sentiam coagidos pelo vereador.

Nesse processo, além de afastado da vida pública, ele e seu assessor tiveram os bens bloqueados no valor de R$ 666,2 mil e estão proibidos de manter qualquer contato com os ex-assessores de gabinete, seja por telefone ou aplicativo de mensagens. Eles também não podem se aproximar das testemunhas e devem ficar a uma distância de 100 metros, sob pena de multa de R$ 10 mil por cada descumprimento. Marinho não foi localizado e Ilzo afirmou que entrará com recurso.

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