A participação de Sorocaba no Ranking dos Municípios Brasileiros no PIB (Produto Interno Bruto) aumentou 5 posições na comparação dos dados disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na manhã desta segunda-feira.
Em 2002, Sorocaba ocupava a 27ª posição e em 2016 pulou para a 22ª, sendo que em valores financeiros isso tenha significado pular de 6.943.154 (por mil R$) de 2002 para 30.593.861 (por mil R$) em 2016 e mantido a mesma Participação no PIB Nacional no que se refere a porcentagem, mantendo 0.5% em ambos anos comparativos.
Na prática, do ponto de vista de produção e consumo de riqueza em Comércio, Indústria e Serviços, Sorocaba é a 22ª economia entre os 5.570 municípios brasileiros.
O que é o PIB
O PIB é a referência técnica para medir a atividade econômica e o nível de riqueza de um município, região, Estado ou País. Isso significa dizer que quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo. Ou seja, o Produto Interno Bruto per capita (ou por pessoa) mede quanto, do total produzido, “cabe” a cada brasileiro se todos tivessem partes iguais e explica a tendência de que quanto maior é o PIB de uma cidade, maior proporcionalmente será o seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Sorocaba privilegiada
A área que abrange 140 municípios fortemente interligados e polarizados a partir da capital do Estado, o município de São Paulo, concentrou 26% do PIB em 2016. “Nessa região, de urbanização quase contínua, que se estende de Santos a Piracicaba, e de Sorocaba a Pindamonhangaba, o PIB por quilômetro quadrado é 68 vezes maior que no restante do país”, ressalta Diogo Cabral, da coordenação de geografia do IBGE.
Ou seja, a chamada Cidade-Região de São Paulo – a região de urbanização quase contínua que se estende desde Santos até Piracicaba, e desde Sorocaba até Pindamonhangaba, reunindo 140 municípios fortemente interligados e polarizados pelo município de São Paulo – concentrava, em 2016, 26,0% do PIB do país. Em média, um quilômetro quadrado de território na Cidade-Região de São Paulo produzia 68 vezes mais do que um quilômetro quadrado no restante do Brasil.
Dependência do serviço público
Os dados divulgados hoje pelo IBGE permitem a interpretação dos dados com mais precisão, com base em tipologias e regionalizações que conferem outros significados aos indicadores estimados, ao evidenciar padrões de concentração e dispersão associados às formas e densidades de povoamento, bem como às funções econômicas e político-administrativas das diferentes partes do Território Nacional.
Assim, é possível ver a partir dos dados do IBGE que a principal atividade econômica em 55,0% dos municípios brasileiros, ou 3.062 municípios, era a Administração Pública (trabalho em alguma repartição municipal, estadual ou federal); em 25,4% (1.416), a atividade com maior peso era Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas ou os Demais Serviços; em 945 municípios, 17,0% do total, alguma atividade industrial era a mais expressiva.
Sorocaba tende a crescer
A tendência de Sorocaba é a de continuar crescendo no que se refere ao bom desempenho econômico se for levado em conta o otimismo do prefeito Crespo. Em seu discurso, na última quinta-feira, no tradicional almoço de confraternização do Ciesp (Centro das Indústrias do estado de São Paulo), Regional Sorocaba, ele disse que “de janeiro até a primeira metade deste mês de dezembro, os investimentos anunciados por empresas que vão se instalar na cidade ou ampliar as bases já existentes ultrapassaram a casa dos R$ 230 milhões”. A consequência desses investimentos, prosseguiu o prefeito, “será a geração de 2 mil vagas diretas já a partir de 2019, colocando Sorocaba, novamente, no mapa de cidades que mais expande seu mercado econômico no país”.
O diretor regional do Ciesp, o empresário Erly de Sillos, confirmou os bons ventos que sopram sobre a economia local: “Pela pesquisa feita pelo Ciesp, tivemos quatro meses sucessivos de geração de emprego. Isso é reflexo de um trabalho em conjunto da Prefeitura com entidades como o Ciesp e as empresas que enxergam o potencial desta cidade para o crescimento econômico do país”, declarou.