Quando governou a cidade ele pregava a preservação da instituição prefeito. Agora que é pedra, se esqueceu do que é ser vidraça. Renato Amary demorou tanto para dar a entrevista e, entendo, perdeu a chance de inovar

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RAradioRenato Amary demorou, mas diante da insistência de Kiko Pagliato ele concedeu entrevista na coluna O Deda Questão na rádio Ipanema (FM 91,1Mhz). Não foi poupado de nenhum tema e não fugiu de nenhuma resposta mesmo quando respondeu dizendo que não ia responder. Foi autêntico em suas manifestações. Não alisou ninguém (a não ser o vereador Crespo, seu aliado político), foi duro com o prefeito Pannunzio, usou a dengue para falar das suas qualidades de gestor, falou que será candidato em 2016 se o momento e a circunstâncias assim permitirem. Enfim, fez a política tradicional: Bateu, falou o que seu público quer ouvir, se impôs. Não suspreendeu. Focou sua fala na sua agenda. Quando governou a cidade ele pregava a preservação da instituição prefeito. Agora que é pedra, se esqueceu do que é ser vidraça. Renato Amary demorou tanto para dar a entrevista e, entendo, perdeu a chance de inovar. Além disso explorou pouco as chances que teve para dizer o que e como faria diferente se fosse o prefeito no momento. Muitos entenderam a fala dele durante a entrevista, dirigida diretamente a mim (“você está apontando seu canhão para o alvo errado, afinal o tempo passa rápido”) como sendo uma ameaça. Não entendi assim. Conheço e convivo com vários políticos sorocabanos há décadas, Renato é um deles e tem liberdade para me falar o que quiser. Não me ofendi.

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