Sistema de saúde está no limite

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A foto que ilustra esta publicação é da tarde de hoje no maior hospital particular de Sorocaba, a Unimed, na rodovia Raposo Tavares. Ela mostra a fila de espera do lado de fora do prédio onde fica a recepção das pessoas que chegam pedindo ajuda médica por não estarem se sentindo bem.

No sistema público, a situação não é diferente. Passei hoje no final da tarde na frente da UPH da Zona Leste e também da Zona Oeste e ambas estavam com fila de pessoas esperando por atendimento.

Os sintomas são virais e apenas exames distinguem se são da gripe (H1N1 ou outra cepa) ou da Covid (ômicron ou alguma outra).

Fico imaginando o que teria acontecido com o sistema de saúde se a tese bolsonarista, de ser contra a vacina, tivesse prevalecido. Com a maioria dos sorocabanos vacinados, seja contra a Covid ou Gripe, a situação é esse acúmulo de gente pedindo ajuda. Se não tivessem se vacinado, evidentemente, tudo estaria pior.

O vírus se transmite pelo ar. Locais com aglomeração de pessoas são onde mais ocorre contágio. Usar máscara o tempo todo, estar com as mãos limpas (lavadas com água e sabão ou com álcool gel) e manter distância seguem sendo absolutamente necessários junto da vacinação.

Aos negacionistas, quando estufam o peito para dizer que o problema de não tomar a vacina é deles, digo, apenas, que estão enganados. Se apenas os que se recusam a tomar a vacina fossem prejudicados, eu apoiaria. Aí sim seria uma decisão livre. Mas um não-vacinado compromete a comunidade como um todo. Infelizmente. O contágio e o desenvolvimento do vírus em cada pessoa são individuais e um mistério para a ciência. A vacina não evita 100% que alguém se contamine, mas também não a deixa 0% desprotegida.

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