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Um dos maiores constrangimentos na vida de um jornalista é tomar um furo, o que no jargão da profissão significa não publicar algo que seu concorrente publicou pelo simples fato de não ter conhecimento dele, embora por obrigação da profissão você fosse obrigado a saber.

É uma vergonha peculiar. Algo difícil de explicar. É um sentimento de injustiça, autocomiseração, de sair de porta em porta (como se isso fosse possível) pedindo desculpas pela própria falha a cada um dos seus leitores…

É assim que estou me sentindo hoje. 

Acabo de saber somente agora (terça-feira, 14 de março de 2023, 15h34) que meu tio Péricles morreu na sexta-feira passada e foi enterrado no sábado.

Me sinto tão idiota! 

Esse fato explica o comentário do meu querido primo Petrônio numa recente publicação onde ele escreveu: Achei que ia te ver lá. Eu li e pensei, Petrônio se confundiu e eu apenas curti achando que ele ia ver seu equívoco. Agora sei que o equivocado fui eu. Não havia nada mais importante para eu fazer do que ter ido no velório do meu tio.

Em julho de 2020, quando ele comemorou 93 anos, eu escrevi sobre o quanto foi importante em minha vida meu tio Péricles (https://odedaquestao.com.br/feliz-aniversario-tio/ ). O jornal Gazeta de Votorantim publicou o quanto meu tio é importante na vida da cidade (http://www.gazetadevotorantim.com.br/noticia/48330/morre-o-medico-pericles-pinheiro-da-silva.html ). 

Deixo meus sentimentos aos meus primos (Periquinho, Vani, Andréa e Adriana) e o pedido de desculpas por não ter estado junto de vocês no último momento do tio nessa terra.

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