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A gerente de uma agência do Banco Bradesco, localizada na zona oeste, esperava seu leite batido quando a dona do café lhe pergunta: Está tranquila hoje?

Então ela responde: Estamos sem energia. No fim de semana levaram o ar condicionado e nesta madrugada os cabos de cobre que levam a energia elétrica do poste da rua à agência. É a quarta vez que roubam desde o fim do ano passado. Ela seguiu lamentando: Não tem cerca elétrica, não tem segurança, não tem nada… O comando do banco não quer.

A dona do café retruca: Desse jeito fica fácil. A polícia não faz nada, não tem proteção… É um convite para o ladrão.

E vai piorar… Gritou uma voz no fundo do café. Era do sócio do local. Ele explicou: Esse governo está tirando a arma da gente (referência ao projeto para desarmar a população uma vez que o fato dela estar armada só beneficiou o crime organizado). O bandido agora sabe que a gente não tem revólver, antes ele pelo menos tinha dúvida. Vai piorar…

Então foi a gerente do banco que piorou o andamento da conversa: O Bolsonaro chegou hoje cedo (essa história aconteceu no dia da volta dele ao Brasil depois de três meses isolado nos Estados Unidos). Vamos ver o que ele vai fazer…

Não resisti e entrei no assunto: Ele não vai fazer nada. Nem se quisesse tinha o que fazer. Sorte não ter ido preso pelo roubo das joias. 

Então, a gerente do banco e o sócio do café, em uníssono, me perguntaram: E você acredita nisso? 

Eu, enfático, disse: Claro, aconteceu. 

E os dois debochando me falaram: É fake news. Não acredite no que a mídia fala…

Estou com ânsia até agora.

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