Século 20 está acabando

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A morte de Tina Turner aos 83 anos de idade, anunciada hoje, é um tijolinho a mais para sepultura do século 20.

São ícones pops que nasceram e construíram uma obra no passado, invadiram o século 21 e morrem, deixando a obra, a história e a memória para inspirar a geração que vai ocupar a cena.

Minha relação com Tina Turner não começou pela música, mas pelo cinema. Aliás, olhando para trás, o cinema foi quem me escancarou a porta (a TV já tinha aberto uma fresta) para eu entrar no mundo da arte. Assim foi com a música e também com a literatura. 

Era 1985, onde tive 17 anos no 1° semestre e 18 no 2°, anos depois de eu ter sido impactado pela crueza com a qual “Mad Max” havia me atingido, fui assistir a “Mad Max Além da Cúpula do Trovão”. E Mel Gibson teve uma antagonista à altura: Tina Turner no papel de líder com voz para trazer um pouco de esperança no futuro pós-apocalíptico ao lutar pela reconstrução da civilização.

Não imagino outra mulher, atriz, capaz de ter força para essa mensagem como teve Tina Turner. 

Somente, então, fui conhecer seu protagonismo na música. E da música conheci um pouco de sua vida e daí sua força e carisma tão didáticos para o combate ao machismo e homofobia.

Vida eterna para Tina!

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