Passeio pela Memória – Episódio n° 22

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O podcast “Passeio pela Memória”, conversa semanal que mantenho com o empresário Sérgio Reze, de 87 anos de idade, sobre suas lembranças registrando, assim, as mudanças pelas quais passam a sociedade, chega ao episódio n° 22.

Essa conversa começa pelo Dia das Crianças, que não existia há 80 anos, mas desperta em Sérgio a sua infância brincando no Largo do Rosário com os amigos. Sozinhos. Sem vigilância. Sem tutela… porque não havia risco ou perigo algum. O espaço público era público e seguro. Já hoje em dia… Milton Tavares, Nilton Vieira de Souza, Paulo Pereira Fiuza, família Jardini, Sewaibriqui são nomes daquela infância lembrados por Sérgio.

Da escola, de seus primeiros anos no Colégio das madres, Sérgio lembra de alguns colegas de classe: Osmar Guimarães, Edson Campioni, Orlando Mattos, Vitor Scovolli, Pati Madureira.

Ele lembra também de, a pedido de sua mãe, atravessar a ponte para ir na atual rua Nogueira Padilha comprar pão na padaria do Gonçalo, centenária, que existe até hoje e na sua infância era da família Vecina, do açougue do Auaud Moyses, e das famílias Morad, Barba Miguel, Jorge Reze (seu tio), Teodoro Simão, dono da sapataria, Delosso, Perez Hernandes.

Num outro momento, Sérgio cobra as autoridades para que voltem a cuidar dos cemitérios municipais, lembrando o estado de completo abandono do Cemitério da Saudade. Além dos furtos de placas de bronze, até automóveis estão autorizados a trafegar entre os túmulos oferecendo risco ao pedestre. Que desgosto de ver como está aquilo lá, lamenta Sérgio. E ele diz: Porque não cuidar? No Pax, que é particular, está tudo em ordem. Porque os cemitérios municipais não podem também ser? A pergunta aguarda por resposta. 

Finalizando esse episódio, Sérgio ao falar sobre o Dia dos Professores cita aqueles que mais marcaram a sua vida: Júlio Bierrembach (Matemática), Nelson Guedes (Matemática), Ana Ferreira Leão (Português), Dulce Pulpo de Oliveira Pinheiro (Inglês), Sebastião Amparo (Desenho), João Mentone (Canto orfeônico), Ergas Muniz de Balsemão (Geografia)… Lembra das madres professoras e também cita nomes da Escola de Comércio do Arthur Cirillo Freire.

Num dado momento da conversa, sobre as percepções do que mudou ao longo do tempo, Sérgio faz uma anotação que merece ser observada: A gente percebe que hoje as pessoas pensam muito em si mesmas. Querem aparecer pelo que falam e não pelo que fazem.

Fica o convite para assistir ao episódio. Clique no link https://www.youtube.com/watch?v=6NdFTRDVSg4

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