Apeoesp e OAB organizam ato contra reação da PM a trabalho de alunos sorocabanos

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Na próxima segunda-feira (28/09), a Apeoesp Sorocaba em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da OAB, realizará um ato em repúdio a interpretação dada pela Polícia Militar ao trabalho de estudantes do Ensino Médio na Escola Estadual Professor Aggêo Pereira do Amaral de Sorocaba.

O ato tem a presença confirmada do chargista e ativista político Latuff (autor da charge do PM usado no trabalho e que ofendeu a corporação) e contará com a participação da coordenadora da Subsede da Apeoesp Sorocaba, Magda Souza, com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Hugo Batalha, com o deputado estadual sorocabano e membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Raul Marcelo (Psol), além de outras entidades ligadas aos Direitos Humanos.

No histórico divulgado pelos organizadores do ato, oque aconteceu foi o seguinte: “No dia 16/09 a Polícia Militar foi até a escola para exigir a retirada de alguns trabalhos que discutiam a segurança pública, baseados na obra Vigiar e Punir, de Michel Foucault, conteúdo previsto no currículo escolar do estado de São Paulo. Após a firme resistência da direção escolar que se negou a retirar o material, iniciou-se uma onda de ataques e críticas na internet com a veiculação da imagem do banner de um dos trabalhos que exibia uma charge do Carlos Latuff. A imagem do trabalho escolar que foi muito divulgada por páginas do facebook exibia o nome dos alunos – todos menores de idade – bem como o nome do professor, da diretora e da escola. Agravando a situação, as mídias oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo publicaram um questionamento público ao professor e a Diretoria Regional de Ensino de Sorocaba, questionando a qualificação do docente e chamando-o de “infeliz”. Junto com a nota divulgaram o trabalho escolar e novamente expuseram o nome professor , dos alunos menores, da direção e da escola. Além da inaceitável interferência da PM, a exposição dos envolvidos está causando muita insegurança a toda comunidade escolar. Injúrias e ofensas estão sendo recebidas pela internet e insinuações de possíveis retaliações têm preocupado toda a comunidade. Participe do ato em repúdio a intervenção da PM na educação!”

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