Os vereadores Waldecyr Morelli e Wanderlei Diogo (um no plenário e outro nos corredores da Câmara) avacalharam qualquer sentido ideológico de uma coligação partidária ao fazer leilão sobre o apoio do partido estar condicionado à vaga de vice, seja qual partido oferecer ao presidente do diretório municipal do PRP, José Irã da Silva, essa chance. Mas o que me assustou ao ouvir reportagem de Érick Rodrigues, jornalista da Rede Ipanema de Comunicação, na manhã de hoje foi o pronunciamento do líder da bancada do PT, Izídio de Brito, dizendo que seu partido está em processo de escolha do vice e que o PRP seria bem-vindo. Confesso que quis entender que houve ironia de Izídio (não apenas experiente vereador, como experiente sindicalista e histórico militante do PT), mas não consegui. Conversei com Érick, que acompanha in loco as sessões (o que é bem diferente de quem acompanha pela TV Legislativa como é o meu caso) e ele me disse que teve também a impressão que Izídio pode ter sido irônico. Seja como for, faltaram elementos para Izídio comunicar sua intenção. O fato é que ele colocou o PT no mesmo nível de avacalhação que Morelli e Diogo colocaram o PRP. A diferença é que o PT tem história e o PRP apenas escreve suas primeiras linhas.
Se vereador do PT quis ser irônico, faltaram elementos para ele comunicar essa intenção. O fato é que pegou mal oferecer o partido ao leilão do PRP
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