Num estarrecedor espetáculo típico de novelão mexicana, Eduardo Cunha (cujos os antipetistas adoram chamar de Meu Malvado Preferido, devido sua semelhança com a personagem Gru do desenho de mesmo nome) renunciou… somente ao cargo de presidente da Câmara. Não ao de deputado. Obviamente terá a mesma força para articular a eleição do próximo presidente se assim o Palácio do Planalto (leia-se Michel Temer) consentir. O peso das denúncias contra ele e a maneira como ele zomba da cara do Brasil deveriam levar o brasileiro a pensar que sistema eleitoral é esse que permite tais aberrações como esta na vida pública. A próxima eleição deveria ser um bom exercício de como o brasileiro pode agir com responsabilidade, afinal de contas Eduardo Cunha foi eleito e, mais, financiou a eleição de mais de 150 outros deputados.
Apenas um aviso a quem tem esbanjado um momento de alegria com a renúncia de Cunha: ele saiu da presidência da Câmara, somente, mas segue como parlamentar
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