No plenário do Senado, Tasso Jereissatti cumprimenta o juiz Sérgio Moro (da Lava Jato), durante sessão temática para debate do Projeto de Lei que define os crimes de abuso de autoridade
O senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) será eleito presidente da República no dia 7 de junho, em eleição indireta, pelo Congresso Nacional, após a cassação da chapa Dilma-Temer, pelo Superior Tribunal Eleitoral, prevista para acontecer no dia anterior. Esta foi a saída negociada e definida pelas lideranças nacionais e pelo Poder Judiciário, para tentar aplacar a crise política que desmonta o governo Temer, tumultua a vida pública e ao mesmo tempo paralisa as perspectivas de crescimento econômico do Brasil.
A ideia é que Tasso fique na Presidência até o dia 1º de janeiro de 2019, proceda com mais tranquilidade e equilíbrio as reformas trabalhista, previdenciária e política em curso, e seja sucedido pelo candidato eleito em pleito direto, no dia 3 de outubro de 2018, conforme o calendário eleitoral. Para que isso aconteça, o Congresso deverá aprovar uma mudança na Constituição, que já faz parte do acordão selado. Tasso é um dos poucos políticos com experiência, maturidade e projeção nacional não atingidos pela Operação Lava Jato.
Bom, essa é a mensagem que circula em alguns grupos de WhattsApp.
Combinaram com os russos?
Resta saber se foi combinado com os russos (lembram-se de Garrincha perguntando isso ao técnico da seleção brasileiro, Vicente Feola, logo após receber a explicação de como deveria fazer suas jogadas num jogo contra a seleção da Rússia?).
Tudo o que leio é que o PT, sob a liderança de Lula, só aceita como saída para a crise uma PEC (Projeto de Emenda à Constituição) que garanta eleições diretas já.
Importante referência da opinião pública internacional, o jornal The Guardian de Londres entende, também, que a saída para a crise está em eleições diretas.
Laura Carvalho, professora do Departamento de Economia da FEA-USP com doutorado na New School for Social Research (NYC), em sua coluna semanal no jornal Folha de S.Paulo de quinta-feira (25/05), conclui assim a sua análise deste momento: “Como disse em editorial de ontem o jornal “The Guardian”, os políticos responsáveis por essa bagunça — referindo-se ao quadro brasileiro hoje — deveriam deixar que 143 milhões de eleitores digam como sair desse atoleiro. Já.”