A já batida história da ruptura entre o prefeito e a vice (leia várias das postagens anteriores para relembrar o caso), ocorrida no dia 23 de junho, e que originou 4 frentes de investigação (duas na Câmara, na Polícia Civil e no Ministério Público), ainda não foi digerida por nenhuma das partes.
O que entendi é o seguinte: Jaqueline Coutinho ainda está ressentida, mas quer compor com o prefeito para seguirem juntos, afinal ainda faltam 3 anos e meio de mandato. Por sua vez, o prefeito também quer recompor sua relação com a vice, mas quer que ela se aproxime.
O problema são atitudes do prefeito que não colaboram para esse encontro. A demissão (leia a nota anterior) do assessor José Mário Bertolini que trabalhava na Secretaria de Planejamento e saiu porque o prefeito achou que ele era indicado de Manga (só depois descobriu que era dela) é um exemplo.
Outro exemplo, a demissão de um funcionário chamado Fábio, indicado da vice e que estava no Saae, é outro exemplo. Porém, essa demissão teve caráter legal uma vez que o funcionário não estava trabalhando. Ele saia do prédio do Saae e não voltava.
Por fim, a transferência do assessor Octavio Neiva Christófano, conhecido como China, que estava lotado no gabinete da vice-prefeita para a Secretaria de Negócios Jurídicos sem que ela tivesse sido previamente avisado é um quarto exemplo.
Bombeiros em ação
Percebendo que existe, de ambas as partes, a intenção de uma reconciliação, estão trabalhando para que Crespo e Jaqueline voltem a fazer agendas em conjunto um grupo de secretários: Ronald Pereira da Silva (Recursos Hídricos e Saae); Wilson Unterkircher, o Kuka (Mobilidade e Urbes); Eloy de Oliveira (Comunicação); Alexandre Hugo de Morais (Abastecimento); Maurício Campanati (Habitação), Alexandre Robim (Administração) e Hudson Zuliani (Governo Central) e um dos pivôs do desentendimento entre o prefeito e a vice.