Márcio Rogério Dias, advogado da vice-prefeita, Jaqueline Coutinho, conduziu ação para que ela voltasse a ter sua sala no Paço Municipal
Francisco Pagliato Neto foi o secretário de Relações Institucionais e Assuntos Metropolitanos da Prefeitura de Sorocaba nos 42 dias do governo da prefeita Jaqueline Coutinho. Desde que ele voltou à bancada do Jornal Ipanema (FM 91.1Mhz), durante a coluna O Deda Questão, tenho conversado com ele sobre temas vividos por ele no período em que esteve no que chamo de “olho do furacão”. São variadas revelações feitas por Kiko e entre as várias que me chamaram a atenção uma delas demonstra o nível de estresse vivido por Jaqueline Coutinho. “Ela confidenciou a um amigo que no auge da crise com o prefeito Crespo pensou em renunciar. E foi a família, a mãe e o pai, quem deram força para ela enfrentar o problema de cabeça erguida. Ela não queria ser prefeita e não fez nada para conseguir o cargo, mas quando os vereadores, que estavam enfurecidos com o prefeito, decidiram pela cassação ela não tinha como não aceitar e demonstrou muita capacidade e competência de relacionamento com toda a equipe e com a Câmara”, revelou Kiko Pagliato.
O auge da crise entre o prefeito e a vice, no meu entender, aconteceu quando a fechadura da sala da vice foi trocada e ela ficou sem sala para trabalhar. A partir dali as ações de cerceamento da vice foram tão intensas que o efeito foi o contrário, ou seja, ela se fortaleceu.