Postura de promotora aproxima o MP dos interesses da sociedade

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A promotora de justiça Cristina Palma, do Ministério Público em Sorocaba, faz seu trabalho de investigação dos agentes públicos da cidade como se espera de alguém que ocupa o seu cargo. Mas também age de um modo que busca aproximar mais o MP, conhecido por sua rigidez e frieza com que trata os agentes, seus atos e a lei, dos interesses da sociedade.

Foi assim quando na base do diálogo conseguiu que o prefeito Crespo atendesse as exigências para permitir que as famílias contempladas ocupassem seus apartamentos no residencial Carandá; foi assim quando estabeleceu o diálogo sobre a questão das creches e o aumento no número de vagas para as crianças da cidade e, finalmente, teve papel fundamental para que fosse tomada a decisão de prorrogação do contrato vigente entre Prefeitura e BOS (Banco de Olhos de Sorocaba), mantendo em funcionamento a UPH (Unidade Pré-Hospitalar) da Zona Leste. Não se trata de licitação emergencial, mas de prorrogação por excepcionalidade, previsto em lei.

A promotora, como é da natureza do MP, não pode dar parecer e nem documento autorizando o que o prefeito decidiu fazer. Mas sinalizou que entendia a medida o que deu segurança para essa prorrogação diante da importância do funcionamento daquela UPH. Essa prorrogação pode ser por 12 meses, mas o prefeito a fez por 6 (até 14 de janeiro de 2019) de modo que terá 7 meses para fazer um edital de chamamento para a Organização Social que vai ficar a frente daquela unidade.

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