A gerência regional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), empresa ligada à Secretaria de Habitação do governo do Estado de São Paulo, há uma semana, vem sendo ocupada por este blogueiro. Com isso, mantenho minha atividade neste blog com as postagens feitas apenas após o expediente na companhia, que se encerra às 17h30, e com participações gravadas da coluna O Deda Questão no Jornal da Ipanema (FM 91,1Mhz) de assuntos que não são mais os locais, como sempre foram nos últimos 5 anos. Assim, falo até outubro das campanhas eleitorais para presidente e governador. Os temas locais serão tratados por quem estiver na bancada do rádio-jornal.
Dessa maneira, estive na Câmara de Vereadores na sessão de hoje para me apresentar e explicar a função política do meu cargo, uma indicação do deputado estadual Carlos Cézar e do deputado federal Jefferson Campos, ambos do PSB, eles que são bastante ligados ao governador Márcio França. O líder da CDHU, regional Sorocaba, Luiz Antônio Souza, segue dando todo o suporte técnico que a questão da moradia exige. A mim, como gerente, caberá fazer as relações da política habitacional do governo estadual com as 62 Câmaras e Prefeituras, ou seja, com os prefeitos e os vereadores, acolhendo as demandas, necessidades e tentando demonstrar que o foco na moradia deve, também, contemplar um ambiente positivo no entorno de cada unidade habitacional com áreas de lazer, vegetação e praças.
Receptividade dos vereadores
A assessoria de comunicação da Câmara de Vereadores produziu um material sobre a minha visita a Câmara. Leia a íntegra a seguir:
O novo gerente regional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), jornalista Djalma Luiz Benette, o Deda Bennete, usou a tribuna durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 23, para falar das diretrizes da política habitacional do Governo do Estado para a região de Sorocaba. O trabalho do gerente regional, segundo explicou, é articular a política de habitação no âmbito regional, conversando com os representantes dos poderes Executivo e Legislativo dos 62 municípios da região. “Faço questão de me apresentar a esta Casa de Leis, esta Casa do Cidadão, porque, me apresentando à vocês, vereadores, estou me apresentando à cidade”, enfatizou Deda Benette.
Segundo o novo diretor regional, a gerência regional da CDHU atende, mensalmente, cerca de 700 pessoas que a procuram, diretamente, e é responsável por 18 mil unidades habitacionais nos 62 municípios da região, incluindo Sorocaba. Deda Benette afirmou que a nova diretriz da CDHU, implementada na administração do governador Márcio França é no sentido de aproveitar os vazios urbanos para construir conjuntos habitacionais menores, aproveitando a infraestrutura existente, em vez de construir grandes conjuntos habitacionais, com milhares de família, em locais distantes do centro da cidade, gera demandas que precisam de um investimento a mais.
A vereadora Iara Bernardi (PT) disse compartilhar dessa proposta de aproveitar os vazios urbanos. Wanderley Diogo (PRP) disse que o CDHU precisava mesmo de um gerente que fosse da própria cidade de Sorocaba. Vitão do Cachorrão (MDB) pediu que a comunicação entre o órgão e as famílias seja melhorada. João Donizeti Silvestre (PSDB) defendeu que os conjuntos habitacionais disponham de área de lazer e área verde. Rafael Militão (MDB) disse que o Parque São Bento II precisa de ação do CDHU. Hudson Pessini (MDB) e Silvano Junior parabenizaram o diretor regional.
Pastor Apolo (PSB) observou que o cargo é de extrema dificuldade, mas disse confiar na disposição de Deda Benette no sentido de lutar para levar benefícios às pessoas. Anselmo Neto (PSDB) também parabenizou o novo gerente regional. Fernando Dini enfatizou a importância do diálogo entre a CDHU e as prefeituras. Irineu Toledo (PRB) também defendeu a ocupação dos espaços vazios e criticou a verticalização da cidade promovida pelas imobiliárias. Rodrigo Manga pediu apoio para seu projeto de lei que trata de isenção do IPTU para idosos de conjuntos habitacionais. Fausto Peres (Podemos) defendeu que se amplie a faixa de renda salarial para ter direito a um imóvel do CDHU. Renan Santos (PCdoB) disse que “moradia significa dignidade humana” e enfatizou que o CDHU é uma “companhia histórica, patrimônio dos paulistas e sua matéria prima é realizar sonhos”.