A Câmara dos Deputados aprovou ontem, quarta-feira, o projeto de lei que legaliza no Brasil o Jogo do Bicho (uma prática centenária da cultura brasileira, onde em cada esquina deste país há alguém fazendo sua fezinha) e também permite a abertura de Cassinos. Outras modalidades de Jogos de Azar (aposta) também foram contempladas no texto-base aprovado. Os próximos passos serão a Câmara votar os destaques ao projeto e, então, enviar o texto para o Senado e somente então chegar para a sanção e virar lei.
Dos três deputados federais com domicílio em Sorocaba, apenas o de primeiro mandato, Gulherme Derrite, bolsonarista de primeira hora, votou Sim ao projeto. Jefferson Campos, também bolsonarista, votou Não. Vitor Lippi, votou Não.
A lei dos Jogos tem sido interpretada da seguinte forma:
- A legalização dos jogos será capaz de atrair investimentos no turismo, fomentando os setores econômicos que atuam ao redor, além de regulamentar uma prática já existente no Brasil, mas em que não há arrecadação ou assinatura de carteiras de trabalho.
- A Frente Parlamentar Evangélica foi a grande opositora à aprovação do projeto por considerar que a legalização dos jogos poderá se tornar uma ferramenta de facilitação da lavagem de dinheiro. Outro argumento é que a legalização dos jogos aumenta o risco de casos de ludopatia (pessoas viciadas em jogar).