Coisas da vida
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Privações
Embarquei num trem na cidade de Miranda no Pantanal mato-grossense à meia-noite com a previsão dele chegar em Campo Grande às 6h da manhã. E assim aconteceu. Era o ano de 1988. Seria um trecho a mais na minha primeira visita a um dos paraísos terrestres, onde vi jacaré e onça pela primeira vez, se…
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Abaixo as cápsulas. Viva o expresso
Não consigo me lembrar como introduzi na minha rotina o hábito de tomar café. É estranho, pois sempre me lembro de coisas assim. Em casa não foi. Não me lembro de ter visto meu pai tomar café uma única vez na vida. O que não quer dizer que ele não tomasse. Como açougueiro, ele saia…
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Luto
Primeiro morreu meu pai. Uma década depois, minha mãe. Minha neta que desde bebezinha morava em casa com a mãe dela, se mudou, há dois anos, quando minha filha se casou. Confesso ter sido essa a ruptura mais dura. Agora o Otávio foi embora, o bordier collier que nasceu em 20 de março de 2020 e…