- A hora da notícia (5h da madrugada), a forma como a notícia foi dada (jornalistas de livre trânsito com o poderio tucano) e o personagem em questão (que sentou em cadeira de rodas e foi gari) fizeram eu achar que se tratava de blefe a desistência de Dória de concorrer à presidência anulando a viabilidade de Rodrigo Garcia se candidatar ao governo de São Paulo.
Disse esse meu achismo, de que era blefe, a um amigo que também vive esse ambiente de bastidores. De um outro amigo, expert em cenários, ganhei uma aposta. Pena que foi apenas 2 reais, estipulado por ele, tendo como critério os 2% de intenções de voto em Dória.
Uma amiga, professora aposentada da rede pública estadual, lamentou a desistência, pois queria ver ele pagar (sic) na urna a crueldade que ele fez com os aposentados do magistério.
Bom…mas qual motivo levou Dória ao blefe?
Foi a forma pensada por ele e sua cúpula (entenda-se seu irmão e o seu marqueteiro) para garantir o apoio público da cúpula do PSDB e assim isolar o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite que mesmo perdendo a prévia ainda sonha ser a terceira via.
Em temperatura normal, como já disse, é impossível que a eleição escape da dicotomia Lula e Bolsonaro. Mas na eleição passada um candidato levou uma facada, na anterior o avião caiu e matou o candidato que mais crescia nas intenções de voto. Ou seja, o inusitado, caso aconteça de novo, poderá dar chance aos que hoje não têm.
Como diz um amigo, vamos aguardar…
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