Faltaram três assinaturas na Moção de Repúdio da Câmara de Vereadores de Sorocaba contra o prefeito Crespo, o secretário de Relações Institucionais Flávio Chaves e outros secretários não citados no documento que foi deliberado na sessão de hoje para que sejam analisadas nas comissões relacionadas ao tema. Se seguir o trâmite normal, apenas em julho será colocado em votação e aprovado tendo em vista que 17 dos 20 vereadores assinaram o documento, ou seja, afirmam publicamente que sentem-se ofendidos pelo teor da conversa, mesmo de caráter privado, quando são citados pelo prefeito e secretários. Não assinaram Rafael Militão, Irineu Toledo e Pastor Apolo.
Quando vazou, a grande questão era: quem vazou. Mas a vice-prefeita Jaqueline Coutinho assumiu que foi ela quem fez cópias e deu aos vereadores Rodrigo Manga, presidente do Legislativo, e o vereador Hudson Pessini, que é seu namorado.
Em tese, a aprovação da moção coloca um final ao fato.
Mas ainda restarão duas questões em aberto: 1) Se Flávio Chaves conseguirá restabelecer o bom ambiente que havia formalizado com os vereadores antes desse episódio; 2) se havia alguma segunda intenção da vice em vazar a conversa além de ter se sentido ofendida pelo teor do que foi dito.