Obviamente que a posição de secretário de Comunicação da Prefeitura de Sorocaba me dá acesso privilegiado a quem ocupa o cargo mais importante, institucionalmente falando, da estrutura política do município.
Usar desse privilégio seria absolutamente antiético perante os princípios da profissão de jornalista, perante a quem ocupa o cargo – no caso a prefeita Jaqueline Coutinho – , perante a todas as pessoas com as quais ela se relaciona (vereadores, secretários, funcionários, empresários, deputados e etc…) em seu cotidiano.
Minha índole não me permite ferir o respeito que tenho pelas pessoas, o que elas representam e o cargo que ocupam.
Quando deixar o cargo público que no momento ocupo, e se julgar que ainda será importante tratar dos bastidores da política sorocabana, serão temas com data marcada a partir da minha saída do serviço público e não retroativo a este período que, momentaneamente, aqui estou ocupando.
Assim já agi. Fui o coordenador executivo da campanha eleitoral que levou o então candidato a vice-prefeito Vitor Lippi a ser escolhido o candidato a prefeito e depois a ser eleito prefeito e, quando ele era prefeito, eu ter sido escolhido por ele o primeiro secretário de Cultura de Sorocaba. Àqueles bastidores ficaram no seu lugar, ou seja, no que diz respeito ao cargo que eu ocupava e que não era de jornalista.
Assim agirei novamente, portanto.