Na postagem de quarta-feira, “Prefeita se impõe à Câmara e fortalece a terceira via para a eleição de 2020”, na primeira versão do texto que postei falei do clima de harmonia entre Jaqueline Coutinho e Crespo e dei como exemplo do quanto que isso era verdade que ela havia renomeado dois assessores de confiança de Crespo, Carlos Mendonça (o Carlão da coxinha) e Folguy – que haviam sido exonerados – para novos cargos de confiança na Prefeitura.
A jornalista Bia Negrão, da assessoria da prefeita, me ligou imediatamente após a publicação da nota para dizer que tal fato não tinha acontecido e, friso dela, nem passava pela cabeça da prefeita renomear os dois (foto).
Os fatos são: 1) se não passava, passou a passar e ela concretizou a nomeação (foto). O que leva para a pergunta: por quê? 2) Outra hipótese é a assessora ter falado por iniciativa própria, sem consultar a prefeita. Será? 3) De fato a prefeita não tinha a intenção de nomear, mas alertada mudou de idéia. Alertada sobre o quê? 4) Só essa nomeação teve essa linha de raciocínio ou também outras das dezenas feitas pela prefeita durante essa semana?
Ao contrário de 2017, quando o prefeito e ela estavam em pé de guerra e ela montou um governo de coalização, dessa vez tal harmonia com o prefeito cassado tira dela o papel de vítima e a obriga a compor com pessoas com, no mínimo, a intenção de caminhar com o grupo dela na eleição de 2020. Ou seja, ela terá consigo os iguais e não mais as várias facetas ideológicas. O momento é de mostrar quem tem lado e de que lado está.