Promotores de justiça de Sorocaba carregam na tinta e assustam alvo dos despachos

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A empresa EcoPav foi desclassificada da licitação do lixo de Sorocaba e recorreu à Justiça da decisão pedindo uma liminar para impedir que a única empresa classificada fosse sacramentada como a vencedora e assinasse o contrato com a Prefeitura de Sorocaba. O juiz José Eduardo Marcondes, da 1ª Vara da Fazenda de Sorocaba, negou. A empresa recorreu ao Tribunal de Justiça, obteve um agravo da decisão do juiz. Ai o Ministério Público entrou na história por meio do promotor de justiça Orlando Bastos Filho que deu um despacho duro, classificando de má-fé o recurso da empresa com o intuito de atrasar contrato de interesse público. Foi um susto o termo usado pelo promotor. Há a expectativa de que a EcoPav seja alvo de um processo por parte do MP.

Outro promotor que carregou na tinta em seu despacho foi Jorge Marum do Ministério Público de Sorocaba. Ele recebeu o relatoria da CPI da Saúde, da Câmara de Vereadores, que durante um ano ouviu pessoas envolvidas com a saúde de Sorocaba e fez um extenso relatório apontando os problemas. O promotor leu e disse que o documento dos vereadores trata-se de vendeta política e palanque eleitoral. Os vereadores, surpresos com o despacho, prometem um pronunciamento após o recesso, em agosto.

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