Foi aprovado pela Câmara de Sorocaba, na sessão ordinária desta quinta-feira (03/08), um requerimento de autoria do vereador Péricles Régis que questiona a prefeitura sobre funcionamento, manutenção e procedimentos do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência).
Os questionamentos surgiram depois de uma ação de fiscalização empregada pelo vereador no dia 27 de julho, depois de ter recebido denúncias de problemas com as ambulâncias que prestam o serviço de socorro à população na cidade. Neste dia, conforme o próprio vereador reconheceu, ele se excedeu e se desculpou. A Corregedoria investiga sua conduta e um boletim de ocorrência afirma que ele chamou os funcionários de vagabundos.
Ou seja, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Assim, pode ser que o vereador seja alvo de análise na Câmara para saber se ele quebrou o decoro, mas também pode nem ser investigado por isso. Por outro lado, o que ele constatou (aprovado em requerimento) merece uma resposta.
De tudo o que ele vê como problema (funcionamento precário de giroflex e sirene; seta sem funcionar; iluminação superior dos veículos desligada; falta de operação do ar condicionado; falta de chave de roda) o que me chama a atenção é um ponto em específico: mudança de finalidade do serviço: “Os funcionários relataram que o Samu é utilizado para transferência de pacientes entre unidades de saúde. Só que, enquanto um paciente é transportado, acontecem emergências nas ruas, e a cidade fica desguarnecida. Temos ouvido muitas reclamações de que o Samu demora para chegar nas ocorrências, mas agora sabemos que as ambulâncias ficam ‘presas’, por exemplo, na Santa Casa, aguardando a desocupação de um leito para que o paciente seja acolhido. Sorocaba precisa ter ambulâncias específicas para o transporte entre unidades, para que o Samu seja destinado somente para atendimento de ocorrências”, afirma. E quem discorda?