Uma pergunta que não quer calar desde domingo: de quem são os R$ 4.679.750, em notas de R$ 100 e R$ 50, que estava dentro do avião de modelo Cessna 206T que levantou vôo no Aeroporto de Sorocaba, precisou fazer um pouso forçado na cidade de Alta Floresta, no Mato Grosso, e tinha como destino a cidade de Itaituba, no Pará?
O piloto Francesco Turriziani, de 61 anos, de nacionalidade italiana, mas que mora no Brasil há mais de 30 anos, conduzia a aeronave e alegou que a quantia era proveniente da venda de um avião em São Paulo, de uma sociedade com um parceiro de negócio, mas não conseguiu provar a origem do dinheiro que, então, foi depositado em uma conta na Justiça.
No site da Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), Francesco Turriziani aparece como sócio na empresa Aeroplan Aviação Hangaragen e Serviços Ltda, cujo a sede fica no Aeroporto de Sorocaba, na Vila Angélica. Ele foi liberado após a ocorrência de hoje por falta de provas, pois não foram encontrados registros para que a polícia agisse de modo contrário.
Segundo o jornalista João Freitas, do Portal Circuito Mato Grosso, populares acionaram pedido de ajuda para atender a uma ocorrência de queda de avião no local. Quando a viatura chegou ao local, viu que foi pouso forçado e encontrou o piloto em uma caminhonete, onde foi abordado e o dinheiro encontrado na carroceria do veículo. O piloto explicou que percebeu problemas no avião e fez o pouso forçado na zona rural de Alta Floresta.
A investigação seguirá na linha de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.