Rejeitados dois pedidos de Comissão Processante contra Crespo

Compartilhar

Dois pedidos de abertura de Comissão Processante para apurar infração político-administrativa do prefeito Crespo foram rejeitados em plenário logo após a abertura dos trabalhos da 42ª Sessão Ordinária de hoje, 11 de julho.

Um dos pedidos, formulado pelo munícipe Claudinei de Jesus de Oliveira, através do Protocolo 2003/2019, tinha como base o relatório final da CPI 01/2019, referente ao “Falso Voluntariado”, e foi rejeitado por 13 votos a 6.

 

A pedido do presidente da Casa, vereador Fernando Dini (MDB), foi feita a leitura do pedido pelo 1º secretário, vereador Luis Santos (Pros). Para o munícipe, com base no relatório final da CPI restou comprovado que o prefeito municipal obteve vantagem indevida para promoção pessoal no contrato de publicidade celebrado entre a Prefeitura e a empresa DGentil, no valor de R$ 20 milhões, visando interesses políticos voltados para sua reeleição.

PT e PSOL a favor

A vereadora Iara Bernardi (PT) enfatizou que, de fato, o pedido foi baseado nas conclusões da CPI do Falso Voluntariado, a que presidiu, e pediu voto favorável à abertura da comissão processante. A vereadora Fernanda Garcia (Psol) afirmou que a cidade “está cansada de escândalos e de um desgoverno que não cuida de políticas públicas fundamentais para a população” e defendeu a abertura da referida comissão.

Contra os pedidos

O vereador Irineu Toledo (PRB) disse não ver necessidade da criação de uma nova comissão processante, uma vez que o assunto do referido pedido está sendo tratado na comissão processante já instalada.

Os vereadores Luís Santos (Pros), Hudson Pessini (MDB) e Cíntia de Almeida (MDB) também encaminharam voto contrário ao pedido, com base nas mesmas razões. Já o vereador Anselmo Neto (foto) disse que não pretende mais votar projetos de abertura de comissão processante até o final de seu atual mandato.

Parece brincadeira

Também foi rejeitado o pedido formulado por Alexandre Ferraz de Moraes, através do Protocolo 2002/2019, em que o munícipe alega que o prefeito persegue o denunciante e teria implantado um chip em sua cabeça com o objetivo de colher informações de seu cérebro, armazenando-as num computador.

O pedido foi lido pelo 2º secretário, vereador Pastor Apolo (PSB). Vários vereadores lamentaram que a Câmara, por força da legislação vigente, seja obrigada a apreciar em plenário esse tipo de pedido de abertura de Comissão Processante. Com a rejeição em plenário, os dois pedidos foram arquivados.

Comentários