Por dentro do terror e pânico vividos na noite de sábado

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O assalto a joalheria dentro do shopping Iguatemi Esplanada na noite de sábado passado causou prejuízo financeiro direto ao estabelecimento roubado, de onde os assaltantes levaram um relógio avaliado em R$ 101 mil, outros três relógios com valor total de R$ 187.950 e diversas joias, que, somadas, chegam a R$ 500 mil. Ao todo, o prejuízo foi de R$ 708.950. E indiretamente a outros lojistas cujo os clientes, no pânico da situação, saíram de suas lojas sem pagar a conta.

O caso mais emblemático é o do Restaurante Coco Bambu. Além de quem já havia comido e bebido e precisava pagar a conta, haviam dezenas de pedidos sendo preparados e que não puderam ser entregues. Neste caso, os funcionários (alguns que nunca tinham comido iguarias servidas no estabelecimento, como camarão empanado com catupiry) do último turno se deram bem. Os gerentes tinham a opção de jogar fora a comida ou oferecer aos funcionários e eles optaram pela última alternativa.

O mistério sobre quem roubou (estima-se entre 8 e 10 participantes do assalto) ainda continua. A investigação não descarta que seja uma quadrilha de Sorocaba, mas vê como a hipótese mais provável de assaltantes que vieram de outras localidades. A linha de investigação também leva em conta traçar um paralelo e similaridade com outros assaltos a joalheria ocorridos dentro de shoppings da capital no ano passado e neste aqui. Os carros usados no assalto, e abandonados num posto de combustível no km 12 da rodovia Castelinho (que liga Sorocaba a Itu e dá acesso à rodovia Castello Branco), passaram por perícia e ajudam na busca dos ladrões.

No dia seguinte ao fato, domingo, o shopping já voltou à sua rotina. Nesta semana toda, aos poucos, o assunto foi ficando em segundo plano e praticamente sumiu das conversas das pessoas. O terror e pânico vividos na noite de sábado passado ainda estão vivas na memória das pessoas mais afetadas com a ocorrência, mas daquelas que ouviram falar, praticamente, nem existe mais. É uma página virada. O shopping mantém o mesmo protocolo de segurança, ou seja, não mudou sua rotina preventiva.

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