O secretário de Mobilidade e Acessibilidade, Luiz Carlos Franchim, em entrevista na coluna O Deda Questão no Jornal da Ipanema (FM 91,1Mhz) na manhã de hoje disse que ainda aguarda uma posição do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) sobre a lei sancionada pela Câmara de Vereadores de Sorocaba que proíbe a multa dos motoristas infratores das leis de trânsito em Sorocaba flagrados pelo videomonitoramento. O Contran regulamentou em 2017 o uso de câmeras para a fiscalização e aplicação de multas de trânsito não apenas em estradas e rodovias, mas também em trechos urbanos, mas os vereadores foram contrários.
O fato é que entre os dias 11 de dezembro de 2017 e 8 de janeiro foram emitidas 560 multas, sendo a maioria por uso indevido do celular ao volante e falta do uso de cinto de segurança.
Infelizmente a parte mais sensível do corpo do brasileiro é o bolso, afirmou Franchim durante a entrevista de hoje. Ele informou que durante os 28 dias em que a lei esteve em vigência foi reduzido em 70% o uso do celular e em 60% o da falta de cinto e que dez dias depois do final da aplicação das multas o motorista voltou a usar celular.
Um ouvinte sugeriu e Franchim gostou da ideía de que antes de multar, os motoristas infratores sejam convocados e obrigados a participar de um curso de reciclagem sobre os problemas que ele causa a terceiros quando usa o celular ao volante e não usa o cinto de segurança. O presidente da Urbes vai estudar se a lei permite que seja feito o curso de reciclagem antes de aplicar a multa.