Em reunião na sede do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) na sexta-feira passada, o presidente da República, Michel Temer, elencou os avanços obtidos no País nos últimos dois anos e meio (dentre eles o presidente destacou as aprovações da Reforma Trabalhista, da Terceirização e da Lei do Teto do Gasto Público) para uma plateia formada por empresários do setor, além de lideranças de outras áreas como o presidente do Grupo Bandeirantes, João Carlos Saad, o diretor de Relações Institucionais da Rede Globo, Fernando Vieira de Mello, e o presidente da Associação Comercial de Sorocaba, Sérgio Reze.
O anfitrião foi o sorocabano Flávio Amary, presidente do Secovi, que ressaltou os esforços empreendidos pelo governo para preservar o Minha Casa, Minha Vida, programa que, desde sua concepção, contratou mais de cinco milhões de moradias, o que o alça à maior iniciativa habitacional do mundo. Ele ainda lembrou que o presidente é sabedor de que o programa é, hoje, motor propulsor do mercado.
No encontro, ainda surgiram temas como Distratos, Lei Geral de Licenciamento Ambiental – que trata do caráter procedimental para se obter a aprovação de licenças e leva segurança jurídica às empresas de loteamento – e a viabilização do projeto LAR (Locação Acessível Residencial). Amary destacou a disposição de Temer em dar andamento célere a essas questões.
Perguntei a Flávio Amary sobre o baixo índice de aprovação do governo Temer (algo em torno de 4%) e ele explicou que isso não é algo específico do presidente, mas do “momento político de hoje, que é difícil, e as avaliações de todos os políticos são bastante parecidas. Se avaliarmos o cenário econômico de dois anos atrás, quando o Temer assumiu, e hoje, vemos sinais de melhora no cenário com queda da inflação/juros/risco Brasil/PIB. Além disso, existem as reformas estruturais. O encontro foi muito importante para continuarmos na busca por ações microeconômicas que destravem o setor”.