Aumenta pressão sobre o prefeito

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O prefeito Rodrigo Manga está sob fogo cruzado em razão de suas decisões de combate à pandemia do coronavírus em Sorocaba: 1) Existe a possibilidade de que tenha sido encontrada uma nova cepa (não é a de Manaus e nem a do Reino Unidos, seria uma ainda mais letal) do Covid-19 na cidade e quem vai atestar ou negar isso é uma equipe do Instituto Butantan que é aguardada na cidade; 2) os negacionistas decidiram atacar Manga (reproduzo a imagem de apenas um das dezenas de insultos que li em redes sociais desde a noite de segunda-feira passada) por ele estar agindo com o que determina a Ciência (apesar de vigorar em Sorocaba a adoção do kit-covid); 3) por fim, os que lembram que o vereador Manga era contrário a todas as medidas que o prefeito Manga está tomando agora e que isso seria uma espécie de trapaça, uma vez que ele venceu a eleição criticando a ex-prefeita Jaqueline Coutinho.

De verdade, desejo que o prefeito Manga tenha força, energia e maturidade para não se render aos negacionistas ou aos que apontam ser ele uma contradição ambulante, como diz a música do Raul Seixas. Que o prefeito mantenha o equilíbrio que vem demonstrando nestes 100 dias de governo para assimilar as pancadas que vem levando e siga tentando sensibilizar o sorocabano a evitar aglomerações, fato que não vem dando certo como se desejaria em função da falta de consciência das pessoas e não de informação sobre o perigo da Covid-19. Não é perfeito o que Manga faz, mas é muito melhor do que se ele seguisse a cartilha do insensato presidente.

Na Jornal da Jovem Pan Sorocaba, o padre Flávio Miguel, administrador da Santa Casa e de parceiros da prefeitura em UPH e gerenciamento da vacinação, reclamou do fechamento meia-boca de comércio e serviços de Sorocaba, dando a entender que apenas o fechamento total será a solução. Em sua página de rede social, Paulo Henrique Soranz, ex-secretário da Cidadania e ex-presidente do diretório local do PT, acusa Manga de continuar travestido de vereador apesar de ser o prefeito.

O fato é que o Brasil passou das 310 mil mortes e Sorocaba está perto de atingir 1100 mortes em razão da doença. Faltam vacinas e sobra a crendice do Kit-Covid. Em meio a tudo isso, o Capitão Cloroquina perdeu os ministros das Forças Armadas que preferiram deixar o governo a participar do auto-golpe que o presidente quis ao aventar a decretação no país de Estado de Sítio (medida extrema em que o Governo Federal ganha precedentes sobre os Poderes Legislativo e Judiciário e sobre as liberdades individuais).

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