Hoje, logo pela manhã recebi a foto do prato de comida servida de merenda escolar e que a mãe classificou de gororoba. Revoltada, ela me disse que nem no Império Romano não se comia tão mal. Sua revolta era clara. A princípio pensei que se tratava da comida da merenda municipal, recém-contratada. O secretário Flaviano Agostinho de Lima não acreditava na imagem que via na foto e disse que era impossível que fosse na rede municipal e me mandou foto da merenda servida em uma das Oficinas do Saber no almoço de hoje. Enfim, entendi que se trava da EE Ezequial Machado Nascimento, portanto sem relação com a empresa recém-contratada pelo município. O dirigente regional de ensino, Marco Bugni, recebeu a foto enviada por mim e foi investigar o que ocorreu. Segundo ele, o problema foi isolado nessa escola e que ele esteve em outras cinco unidades e estava tudo normal com a merenda. O cardápio previa arroz com frango desfiado e a merendeira da escola Ezequiel não sabia que o arroz era integral e deixou a comida com essa aparência ruim e que afastou as crianças da comida, ou seja, foi um caso isolado, me informa Bugni.
Ainda sou da opinião que não existe criança municipal e criança estadual. Criança de primeira ou segunda categoria. Existem as crianças de cada cidade e já passou da hora da gestão escolar (o que inclui qualidade de ensino e merenda) ser uma só. Chega dessa divisão!