Estão impugnados os mandatos no Conselho Tutelar de Sorocaba dos candidatos das igrejas Quadrangular, Universal e da Pastoral católica eleitos sob suspeita. Este blog fez a denúncia

Compartilhar

Rossenilda Gomes Farias, coordenadora da Comissão Especial Eleitoral do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes), assina a portaria publicada na edição de hoje (26/02) do jornal Município de Sorocaba (órgão onde são publicados os atos oficiais dos Poderes Executivo e Legislativo de Sorocaba) dando conta que acata a recomendação do Ministério Público de Sorocaba e impugna os cargos de 13 membros do Conselho Tutelar de Sorocaba que ocupavam o cargo desde o dia 10 de janeiro. Eles fazem parte do novo quadro do Conselho Tutelar, eleito em outubro do ano passado.

A partir de manifestações publicadas por mim neste blog e na coluna O Deda Questão na rádio Ipanema (FM 91,1Mhz), o Ministério Público do Estado de São Paulo que inicialmente afirmou que a eleição havia transcorrido dentr do que determina a lei, acatou o que eu falava e à voz de dezenas de pessoas quye testemunharam infrações graves no processo eleitoral. A partir daí, portanto, o MP abriu a investigação sobre boca de urna, transporte irregular de eleitores feito pelas igrejas, criação de chapas por associações de moradores e tentativa de reeleição de conselheiros há mais de quatro anos no cargo.

Dessa forma, estão impugnados 8 membros da Igreja Quadrangular (9 haviam sido eleitos, mas um deles pediu para sair logo após a nomeação), 4 da Igreja Universal e 1 da Pastoral da Igreja Católica. Os membros impugnados da Igreja Quadrangular são ligados ao deputado federal Jefferson de Campos e ao seu cunhado, o deputado estadual Carlos Cézar. Ambos são pastores da Igreja Quadrangular. Os quatro membros da Igreja Universão são ligados ao vereador Irineu Toledo que também é pastor da Igreja Universal. Não sei qual a relação do membro da Pastoral com algum político.

Cabe agora ao CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) decidir se chama os suplentes para as 13 vagas e que prazo os impugnados tem para recorrer da decisão.

Comentários