Se havia alguma dúvida a respeito de quem é a decisão sobre a compensação de meia hora a mais trabalhada por dia pelos funcionários públicos da Prefeitura de Sorocaba para emendar os dias entre o feriado, chamados de ponto facultativo, ela foi dizimada hoje no Jornal da Ipanema (FM 91,1Mhz): foi o próprio Crespo. Não foi, portanto, nenhum dos seus secretários.
Alegando os tempos atuais, onde a sociedade exige do chefe do poder público moralidade, o prefeito entende que dar o ponto facultativo sem a compensação de horas é coisa do passado e, portanto, não mais condizente com o que a sociedade exige de um governante. Até agora, mês de fevereiro, os servidores não precisavam compensar as horas para poder folgar em ponto facultativo.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba (SPMS), Salatiel Hergesel, encabeça a braveza dos funcionários, dada em primeira mão neste blog, com a decisão. O problema é a forma da compensação e não a compensação em si. Muitos funcionários tem compromissos como o de pegar filho em escola. Tem uma rotina e meia hora a mais, apesar de ser algo simples aparentemente, afeta a vida de muitos deles.
Falando sobre este assunto, o prefeito disse que pode rever essa compensação de horas, cancelando os pontos facultativos se essa for a vontade da maioria. Alternativa na forma de pagamento, apesar de minha insistência, Crespo não disse se irá admitir. Enfim, o próprio prefeito identifica no presidente do sindicato o interlocutor para mudar o que está feito.