O anúncio de que a Prefeitura de Sorocaba não renovará o contrato de procedimentos médicos com o Cies Global – Centro de Integração de Educação e Saúde (Associação Beneficente Ebenezer) – é o primeiro de dois compromissos assumidos com parcela dos vereadores que votaram contra a abertura de uma Comissão Processante para cassar o mandato do prefeito Crespo, como ficou sacramentado na terça-feira passada. Agora falta cumprir o segundo compromisso: o anúncio de que a UPH (Unidade Pré-Hospitalar) da Zona Leste não será mais fechada.
Sem contrato, sem licitação e, portanto, sem meios legais para manter o contrato com o BOS (Banco de Olhos de Sorocaba) – que completará 5 anos, ou 60 meses, no próximo dia 14 de julho – o prefeito anunciou no mês passado que vai fechar a unidade. A decisão virou motivo de preocupação da população e dos vereadores e uma forte resistência a essa decisão se instaurou. Os vereadores pediram que essa UPH, assim como as outras, não seja fechada.
Em entrevista à rádio Cacique (AM 1060Khz) na manhã de hoje (13 de junho), o prefeito Crespo disse que se o promotor Orlando Bastos Filhos, da Vara da Fazenda no Ministério Público de Sorocaba, der um documento dizendo que não vê problema na renovação do contrato com o BOS na UPH da Zona Leste ele assinaria ainda hoje a prorrogação do contrato. Como não é papel do MP dar nada, mas fiscalizar e cobrar após o fato ocorrido, ficou claro que o contrato com o BOS não será renovado.
A questão é: o que fazer para honrar a palavra dada aos vereadores? Uma alternativa é construir uma UPH na mesma avenida onde hoje ela está instalada, num terreno na frente (propriedade da empresa de bebidas Momesso) e gerenciada por outra OS (Organização Social). Transferir essa UPH para dentro da Santa Casa, como já foi no passado, seria outra alternativa.
O fato é: o prefeito já foi alertado por secretários bem próximos de que palavra dada é palavra a ser cumprida e não existe a hipótese de falhar nesse sentido.