Claro que chamou a atenção a decisão do deputado federal Vitor Lippi, de na edição número 1 do seu primeiro jornal Informativo sobre sua atuação parlamentar, de deixar de fora sua ligação com o prefeito Pannunzio (ele aparece em quase uma dezena de fotos e com exceção de uma em que aparece junto da deputada Maria Lúcia Amary e do governador Alckmin, está só nas outras). Primeiro porque na eleição de 2012 a campanha em que Pannunzio foi vencedor o slogan que virou chiclete dizia “Tâmo junto” numa referência aos dois. Segundo, porque existe uma indefinição sobre quem será o candidato tucano na eleição de 2016. Terceiro, os itens 1 e 2 juntos levam às questões: eles brigaram? Lippi quer se afastar de Pannunzio? Em caso afirmativo, por quê?
Uma verdade: Pannunzio, Maria Lúcia e Lippi sabem que unidos eles são fortes. Vaidades e anseios pessoais terão de ficar de lado.
Outra verdade: Atitudes como esta de Lippi (de ignorar o prefeito em sua publicação oficial) são bem administradas por Pannunzio em razão de seu modo de ser e por tudo o que conquistou na vida pública. Mas entre as pessoas que cercam Pannunzio a leitura não é a mesma. Ao contrário, a decisão de Lippi instigou raiva e foi interpretada como o desejo de, mais uma vez, Lippi ter carreira solo, sem compromisso com o grupo.