Deputado federal passou pela pressão do governador, deputada estadual ainda não e poderá ficar sem alternativa

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Em fevereiro passado, o deputado federal Vitor Lippi me escolheu para dizer sem meias palavras que não tinha a intenção de ser o candidato a prefeito do PSDB na eleição deste ano. Foi numa gravação do programa O Deda Questão na ITV e a repercussão foi enorme. De lá para cá o governador, como ele havia dito na entrevista, não arredou o pé de sua decisão. Enfrentou o partido, os correligionários, os assessores e até mesmo a pressão do governador Alckmin que tratou do assunto com ele. Na segunda-feira passada ele foi veemente novamente em dizer que não quer ser candidato.

A bola da vez é a deputada estadual Maria Lúcia Amary que seria naturalmente a candidata. Ela entende que não é o momento de concorrer, mas está praticamente sem saída diante da recusa de Lippi e da falta de outro candidato que empolgue. Um candidato que empolgue não o eleitor neste momento, mas os tucanos. Nenhum secretário de Pannunzio entusiasma o ninho. Mais que isso, entendo que dificilmente Maria Lúcia saia imune a pressão do governador como Lippi saiu. Até porque ser o primeiro a recusar (Lippi) fica mais fácil quando se tem uma opção forte (Maria Lúcia).

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