Desconfiança de falso médico atuando na rede pública de Sorocaba é sem fundamento

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A Polícia Civil prendeu dois homens e uma mulher que atuavam como médicos, de forma irregular e sem registro profissional, há pelo menos três meses em prontos-socorros e hospitais nas cidades de Alumínio, São Roque e Mairinque. O caso ganhou repercussão nacional quando exibido em rede pelo SBT (em vários telejornais), Record, Globo e Rede TV e foi manchetes dos principais portais de notícia da Internet. Há três semanas o assunto ganhou destaque no noticário e passou a ser incorporado ao cotidiano das pessoas. Os médicos (formados na Bolívia e sem o atestado revalida que autoriza a atuação deles no Brasil) eram profissionais contratados por duas empresas terceirizadas, a Innova com sede em São Roque a a ICV com sede em Sorocaba. Além disso, a falsa médica foi encaminhada para a cadeia feminina de Votorantim e o falso médico foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Sorocaba. Um outro dado, a delegada Simona Scarpa Anzuíno, que investiga o caso também foi vista em Sorocaba. Todos estes fatores levantaram a desconfiança de que falsos médicos também estariam atuando em Sorocaba. O secretário chefe de gabinete do prefeito Pannunzio, Rodrigo Maldonado, me explicou que os únicos médicos terceirizados atuando na Prefeitura de Sorocaba são contratados pelo BOS, atuam na UPH da Zona Leste e tiveram a documentação de contrato checadas para se ter a certeza de que estão em acordo com a legislação brasileira. Todos os cuidados foram tomados para que o BOS, assim como ocorreu com a empresa Innova, não seja enganado por médicos sem autorização para atuar no Brasil.

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