O prefeito Pannunzio determinou que sua equipe cortasse todos os gastos possíveis previstos no orçamento deste ano pois foi alertado do risco dele gastar mais do que irá arrecadar. Se isso acontece, o prefeito é alvo da Lei de Responsabilidade Fiscal e virá alvo de ação de improbidade administrativa.
Após quase um mês de estudos ficou acertado que R$ 210 milhões deixarão de ser gastos até o final do ano. Essa economia virá do corte de horas-extras dos funcionários, de aluguéis de imóveis usados pela própria administração e por organismos federais ou estaduais (como sedes de delegacia), da merenda que o município pagava ao Estado, de negociação de contratos.
Aurílio Caiado, responsável pela Fazenda do município, explicou a razão: Primeiro, a queda na arrecadação de recursos fruto da queda do repasse em empréstimos e convênios. A maior queda, na média de 5% comparado com o exercício de 2014, é referente ao ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Segunda razão, o aumento das despesas. Vegetativamente os gastos devem subir na média 10% numa ação provocada pela inflação prevista para, oficialmente, estar na casa dos 9%. Mas há, ainda, novos custeios que são fruto de investimentos do prefeito na cidade como 17 novas creches, 2 novas escolas, 2 Cras (atendimento a usuário de drogas), a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Éden, ampliação dos serviços da Santa Casa. Ou seja, custa construir, mas custa muito mais manter este tipo de serviço.