A investigação da Polícia Civil de Sorocaba envolvendo o provedor da Santa Casa de Sorocaba, José Antônio Fasiaben, acusado de irregularidades na administração da instituição, se dividiu em quatro inquéritos: crime de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Fasiaben é réu nas quatro investigações. Após concluir o inquérito (não existe um prazo definido para isso) a polícia vai dizer se ele está livre de alguma dessas acusações ou será denunciado nos quatro crimes para ser processado judicialmente e então ser julgado.
Anteriormente, Fasiaben havia prestado depoimento na Delegacia Seccional de Sorocaba sobre as acusações que o envolvem no processo investigatório que apura possíveis irregularidades na administração da Santa casa. Na CPI da Câmara de Vereadores, porém, ele preferiu o silêncio e falou mais de uma centena de vezes a expressão “não vou responder”. O Ministério Público, através da promotora Alice Satiko, passou a acompanhar o caso e a novidade mais recente envolvendo o Caso Santa Casa é o desmembramento da investigação nesses quatro inquéritos.
Na polícia, quem colheu o depoimento de Fasiaben foi o delegado Carlos Augusto Marinho Martins, que preside o inquérito. Embora corra em segredo de justiça, é sabido que a polícia deseja a quebra de sigilo fiscal dos últimos cinco anos de Fasiaben e do sigilo bancário desde quando ele esteve à frente da Santa Casa.
O Caso Santa Casa começou quando a Prefeitura, por força de lei, passou a administrar a instituição em razão de Fasiaben não conseguri prestar contas do dinheiro público enviado mensalmente à instituição. Um valor de R$ 50 milhões é posto em dúvida se foi gasto e se confirmado se foi gasto no hospital em quais ações.