Grupo pró-Bolsonaro de Sorocaba e integrantes do coletivo Ação Antifascista mantém distância, mas trocam xingamentos em praça pública

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O coletivo Ação Antifascista Sorocaba realizou um ato na Praça do Canhão, na região central de Sorocaba, no mesmo horário em que um grupo de sorocabanos demonstrava apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro, acusado de atos homofóbicos e incentivador de atos contra parcelas minoritárias da sociedade.

O coletivo Ação Antifascista Sorocaba acusou os apoiadores do Bolsonaro de tentativa de intimidação ao proferirem gritos de “Ulstra vive”, numa referência a Carlos Alberto Brilhante Ustra (Santa Maria, 28 de julho de 1932 – Brasília, 15 de outubro de 2015) foi um coronel do Exército Brasileiro, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército (de 1970 a 1974), um dos órgãos atuantes na repressão política, durante o período do ditadura militar no Brasil (1964-1985). Classificado como um dos torturadores do regime, incluindo a presidente afastada Dilma Roussef.

Davi Bolsonaro, estudante sorocabano e um dos líderes do movimento de apoio ao deputado Bolsonaro (tanto que passou a usar o sobrenome como seu apelido), afirmou que coube a Ação Antifascista “disferir impropérios e ameaçar os cidadãos de bem que estavam presentes na manifestação em praça pública”.

Aliás, essa será a prática do coletivo Ação Antifascista Sorocaba: “agora os apoiadores de Bolsonaro sabem que não permitiremos que ideias racistas, machistas, homofóbicas e de apologia à torturadores sejam manifestadas em nossa cidade sem que haja resistência”.

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